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“Como esquecer” entra no circuito nacional de cinema no dia 15 de outubro. O filme conta a história de Júlia (Ana Paula Arósio), uma professora de literatura inglesa que luta para reconstruir sua vida depois de uma intensa e duradoura relação amorosa com Antônia. No longa, ela vai encontrando e se relacionando com outras pessoas que também estão vivendo a experiência de ter pedido algo muito importante em suas vidas.

Para a diretora, Malu De Martino, a homossexualidade não é um dos principais focos do filme. “Esse é um filme sobre a perda e no qual dois protagonistas são homossexuais. Neste sentido, o cinema brasileiro está muito atrasado. Você vê personagens estereotipados e que não são retratados como deveriam”, ressalta.
 
Até chegar aos cinemas, Como esquecer percorreu um longo caminho em busca de apoiadores e patrocinadores. O primeiro apoio veio através da Secretaria de Políticas para Mulheres (SPM), em seguida viveram o Banco do Brasil e a Petrobras. “O cinema independente brasileiro passa por diversas dificuldades. Eu sinto que ainda há muita resistência das marcas em agregar seus produtos ao universo GLBT. Esse é um tabu a ser quebrado”, destaca Malu.
 
O filme já foi exibido em sessões fechadas em Brasília e no Rio de Janeiro e também faz parte da programação do Festival de Cinema do Rio. “Como esquecer traz o universo GLBT para o trato comum. Tem toda uma problemática humana adulta sem ser panfletário e é isso que está agradando muito”, finaliza.

Programação no Festival Internacional de Cinema do Rio:

01 de outubro, sexta, no Pavilhão do Festival do Rio (Centro Cultural da Ação da Cidadania)

Rua Barão de Tefé 75 – Zona Portuária
15h – sessão popular, seguida de debate

02 de outubro, sábado, no Estação Vivo Gávea 3 (Shopping da Gávea)
17h50 – vale voto popular no Festival
22h10 – vale voto também