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Amalia Fischer foi uma das palestrantes no Fórum Corpo: Artigo Indefinido, evento interno da TV Globo que discutiu temas como identidade de gênero, orientação sexual e direitos com os funcionários da emissora. Realizado nos Estúdios Globo, nos dias 21 e 22 de março, o encontro contou com a presença da autora Gloria Perez e a participação de especialistas, militantes e profissionais das áreas de Entretenimento, Comunicação, Jornalismo, Pesquisa e Capital Humano da Globo.

A cofundadora do Fundo ELAS participou do primeiro bloco, que abordou a importância da linguagem na tradução das múltiplas identidades e expressões de gênero, ao lado de Berenice Bento, pesquisadora e professora da UFRN, Jaqueline Gomes de Jesus, psicóloga e professora do IFRJ e Sergio Carrara, professor e pesquisador do CLAM/UERJ. Participaram do evento referências téoricas e do movimento de mulheres e LGBT como Indianara Siqueira e Maria Clara Araújo.
 
“O debate foi muito rico e acredito que tenha sido muito esclarecedor. Muitas pessoas confundem identidade de gênero com orientação sexual, por exemplo, só que uma coisa não tem nada a ver com a outra. E foi muito positivo ter essa discussão dentro, com os funcionários e criativos, para que entendam para onde vai a Globo com relação a direitos”, disse Amalia Fischer.
 
O Fórum contou com a participação de 20 jovens ativistas que participaram de uma agenda de atividades com a metodologia Papus, de escuta e troca com profissionais da Globo. Durante o encontro foram exibidos também dois documentários sobre gênero. Todo o conteúdo discutido nos dois dias de encontro servirá de insumo para um Caderno Globo dedicado ao tema, com previsão de publicação e distribuição gratuita em maio deste ano.
 
Tudo começa pelo respeito
 
O Fórum se insere em uma iniciativa mais ampla da Globo que é a plataforma Tudo começa pelo respeito. Para ampliar a discussão sobre gênero a Globo lançou em agosto de 2016 a plataforma de diálogo Tudo começa pelo Respeito, em parceria com a UNESCO, UNICEF, UNAIDS, ONU Mulheres e o Instituto Rodrigo Mendes. A plataforma atua na mobilização da sociedade para o fortalecimento de uma cultura que não apenas tolere, mas respeite e discuta amplamente os direitos de mulheres, idosos, LGBTs, negros, deficientes, religiosos, soropositivos e públicos vulneráveis à discriminação e ao preconceito.