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O Painel Equidade de Gênero e Raça na Educação acontece hoje, 1 de abril, das 15h às 16h30, em São Paulo, e  integra a programação do 9º Congresso do GIFE, importante espaço de debate sobre o do investimento social privado no Brasil.
 
Ricardo Henriques, superintendente executivo do Instituto Unibanco, faz a abertura do painel, seguido de debate com Amalia Fischer, coordenadora geral do Fundo ELAS, Bernardete Gatti, da Fundação Carlos Chagas, Hélio Santos, do Fundo Baobá, e Valter Silvério, da Universidade Federal de São Carlos. 
 
No painel serão discutidas questões sobre a equidade para a redução das desigualdades educacionais e como a parceria entre investimento social privado, academia e fundos independentes pode contribuir para enfrentar o desafio da equidade de gênero e raça na educação. 
 
Para se ter uma ideia das desigualdades raciais na educação, segundo dados do Saeb, em 2013, a proficiência média em língua portuguesa dos alunos brancos era de 269 e a dos negros, 254 pontos. A média considerada adequada pelo movimento Todos pela Educação é de 300 pontos. As disparidades reveladas pelos indicadores escolares de jovens negros e negras estão diretamente vinculadas ao preconceito e discriminação, dentro e fora da escola.
 
No que se refere à desigualdade de gênero, apesar de abandonarem menos a escola e terem médias melhores em Língua Portuguesa, as meninas ainda apresentam desempenho inferior ao dos meninos em Matemática ao final do Ensino Médio. No 5º ano do Ensino Fundamental, porém, essa diferença é bem menor; a distância entre meninos e meninas é de 1,8 pontos percentuais, já no 3º ano do Ensino Médio, ela aumenta para 5,2 pontos, de acordo com estudo do Movimento Todos pela Educação. 
 
“Para alcançarmos melhores resultados educacionais, é necessário identificar situações de desigualdades que afetam determinados grupos de estudantes e implementar ações para enfrentá-las, criando condições de equidade. E isso somente é possível a partir do reconhecimento das diferenças e da valorização da diversidade. A diversidade possui a potência da transformação”, afirma Ricardo Henriques, superintendente do Instituto Unibanco, parceiro do Fundo ELAS no Elas nas Exatas.