Você verá como o contexto sociopolítico e econômico brasileiro levou à perda de direitos e à precarização, o que agravou as realidades em contexto pandêmico, e como a presença dos movimentos sociais liderados por mulheres e por LBTI foram importantes frente aos novos desafios.
Fomos o primeiro fundo liderado por mulheres a mobilizar recursos para promover e para fortalecer o protagonismo de mulheres e de LBTIs no Brasil. Analisando o cenário nacional e internacional, chegou-se à conclusão de que os impactos socioeconômicos e de reconquista de direitos e de políticas públicas, perdidos ou suspensos em função da pandemia, vão reverberar por 10 anos, desafiando a sociedade com crises sociais e intensificando as desigualdades.
Frente a isso, o ELAS+ flexibilizou recursos no apoio a grupos formais e informais, em 2020 e em 2021, para que pudessem atender as demandas de emergência humanitária e manter suas organizações ativas na contínua luta por direitos. O ELAS+, por conhecer a trajetória, a presença e a importância dos movimentos sociais, sabia que estariam ali, buscando garantir sua própria sobrevivência e adaptar seus trabalhos remunerados ou voluntários aos novos protocolos. Quando os grupos de mulheres e LBTIs foram acionados ou convocados a agir, seja pelas demandas específicas relacionadas à pandemia, seja pelos agravos sociais desencadeados pela má gestão do Estado, elas entraram em movimento.