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História do Elas+

Iniciativa pioneira no país, o ELAS+ Doar para Transformar foi fundado por cinco ativistas vindas de diversos movimentos sociais e culturais. Criado para apoiar grupos liderados por mulheres e pessoas trans que não tinham acesso a financiamento, principalmente devido ao racismo e à LGBTfobia, foi lançado oficialmente em 30 de agosto de 2000, após o “Seminário Mulheres: Responsabilidade Social e Recursos Financeiros”, promovido pela organização feminista CEMINA – Comunicação, Educação e Informação em Gênero.

“A ideia não existia no Brasil. Naquele contexto, fundações internacionais estavam saindo do país e as organizações sociais estavam sem recursos. Criamos o fundo para que as mulheres e suas organizações tivessem seus próprios recursos.”

Amalia Fischer

Tendo como fundadoras Amalia Fischer, Izabel Cristina Ferreira, Madalena Guilhon, Neusa das Dores Pereira e Raquel Martins Silva, o ELAS+ atendeu à demanda urgente de grupos informais de mulheres. Um de seus principais diferenciais é, desde a sua fundação, facilitar o acesso desburocratizado aos recursos para as mais diversas organizações de mulheres e pessoas trans de todo o país. 

“Em termos gerais, o ELAS+ tem impulsionado uma nova filantropia no Brasil, que é a filantropia de justiça social, e tem firmado parcerias com outros fundos e fundações comunitárias, o que é muito importante para nosso país. No que diz respeito às mulheres, o ELAS+ não apenas mobiliza recursos, mas também faz advocacy com doadores internacionais individuais e institucionais para que o Brasil tenha mais recursos para avanços nos direitos das mulheres e LBTs.”

Amalia Fischer

No início, chamava-se Fundo Ângela Borba. Em 2005, expandimos a homenagem à essa importante feminista para todas as mulheres brasileiras, adotando o nome Fundo Social ELAS.  Em 2021, a Assembleia, o Conselho e a Direção decidiram dar um passo adiante incluindo um sinal de + na marca: ELAS+ Doar para Transformar. O objetivo é reafirmar o compromisso com a diversidade, a multiplicidade e com as transformações sociais, além de visibilizar a chegada de três noves integrantes ao Conselho: um homem negro e trans, uma mulher indígena e uma mulher negra e trans.  Gostamos de pensar que o sinal de + é uma borboleta que vai levar a organização para mais longe no futuro ou uma estrela que nunca vai deixar de iluminar seu caminho em direção a um mundo mais justo.

 

Conheça

As marcas no tempo 

“O ELAS+ Doar para Transformar sempre foi mulheres, mas na amplitude que a diversidade ganhou, o ELAS ficou pequeno, por isso o ELAS +. O mundo está mudando e temos que mudar com ele. Já financiamos mulheres e homens trans, indígenas e é hora de trazer para o Conselho essa representatividade. É uma caminhada, o mundo mudando e o ELAS+ de portas abertas para as mudanças.”

Madalena Guilhon

Conheça mais os investimentos históricos do ELAS+

O fundo iniciou seu investimento nas organizações com o primeiro edital que apoiou 14 organizações, totalizando R$50.300,00 em recursos. O ELAS+ Doar para Transformar cresceu, evoluiu e aprendeu muito nesses anos com as mulheres e pessoas trans brasileiras. Ganhou cada vez mais a confiança de parceiros e das organizações de mulheres. Nosso mais recente edital, Mulheres em Movimento 2022, aplicou o maior montante da sua história: cerca de R$ 8 milhões em recursos flexíveis, baseado na certeza de que elas sabem onde investir. As iniciativas contempladas estão sempre alinhadas às nossas causas prioritárias:

vida sem violência

direitos LBTs

direito à moradia e à saúde

contra o 
racismo estrutural

direito à
 cidade

direitos trabalhistas

justiça
 ambiental

mulheres empreendedoras

vida sem violência

direitos LBTs

direito à moradia e saúde

contra o racismo estrutural

direito à cidade

direitos trabalhistas

justiça ambiental

mulheres empreendedoras

Angelita

O ELAS+ Doar para Transformar guarda com carinho na sua história uma campanha realizada em 2006 para conseguir doações individuais. Na ocasião, nasceu a Angelita, uma porquinha-cofrinho, para que as mulheres pudessem economizar e apoiar outras mulheres. A colaboração de artistas – Alessandro Jordão, Kiko Sobrino, Carlos Araujo, Cristiane Rodrigues, Christina Oiticica, Daniel Azulay, David Dalmau, Eduardo Ventura, Gabriel Nehemy, Gustavo Rosa, Miguel Paiva, Paulo Barros e Romero Britto – foi fundamental. Cada um criou uma Angelita e doou ao ELAS+. O talento desses artistas brasileiros se tornou realidade pelas mãos de Bia Duarte, da B Licenças Poéticas. As Angelitas foram distribuídas pelo comércio de vários bairros do Rio de Janeiro e, por meio das organizações apoiadas, chegaram a várias regiões do Brasil. Com a Angelita mostramos às mulheres como podemos nos apoiar, umas às outras, atuando como verdadeiras agentes de transformação social.

As porquinhas foram expostas num evento do ELAS+ e você também pode conhecer cada uma delas nas imagens abaixo:

ELAS+ Vídeo institucional

Conheça nosso vídeo institucional. Ele explica como o ELAS+ caminha
para realizar transformações apoiando organizações de mulheres e pessoas trans.