"Após implementar um projeto de agricultura urbana e implementar tecnologias sociais com foco no empoderamento feminino e na economia solidária através da moeda social, o resultado foi uma comunidade mais envolvida e atuante, produzindo valor em rede, de mulheres para mulheres da mesma comunidade, transformando um deserto alimentar em um território produtivo e abundante
"[As organizações e iniciativas] se organizaram imediatamente para escrever um Protocolo de atendimento para meninas e mulheres em meio a crise climática no Rio Grande do Sul, pois em seguida que ocorreram os abrigamentos, as denúncias de abuso e violência nos abrigos começaram a emergir, fazendo com que fossem organizados abrigos exclusivos para mulheres e filhas e filhos. O protocolo após passar pelo foi aprimorado pelo Ministério das Mulheres e publicado na última semana de maio. O documento traz recomendações para ações de resgate, atendimento e encaminhamento das mulheres em meio à crise climática."
"A economia da nossa aldeia está baseada na agricultura familiar e de subsistência, como a caça, a pesca, os frutos que colhemos é a principal renda gerada para nosso grupo de mulheres é através da venda dos artesanatos que produzimos, por isso os recursos naturais são fundamentais para nossa qualidade de vida e alimentar, tornando a sustentabilidade crucial para a sobrevivência da nossa comunidade."
"Construímos uma agenda por políticas públicas que vem se desenvolvendo por meio de incidências, formação e controle social, em particular na questão do acesso à saúde, direitos sexuais e reprodutivos, justiça ambiental e a soberania alimentar. Pós COVID19 iniciamos um projeto de horta urbana que além de uma estratégia de mobilização e organização política das mulheres, vem se consolidando como fonte de alimentação saudável, para 15 famílias, diretamente. O que faz com que atualmente sejamos referenciadas na cidade como a primeira experiência coletiva de agroecologia urbana e como uma organização ambientalista e feminista."
"Mulheres assentadas, produzem alimentos agroecológicos e os transformam em uma grande diversidade de alimentos; geleias, doces, chás, bebidas, pães, biscoitos, conservas, dentre outros. Também são extrativistas, coletam frutos e plantas fitoterápicas, utilizam as polpas e comercializam as sementes nativas do Cerrado que são comercializadas e inseridas na cadeia de restauração do bioma, exemplo: mangaba, baru, pequi, cagaita, araticum… há um aproveitamento integral do fruto e o complemento do ciclo de vida da sociobiodiversidade nativa"
"Hoje somos 500 professores indígenas que atendem 7.637 alunos em 201 escolas, 170 com formação superior. Defendemos uma educação bilíngue, intercultural e diferenciada, valorizando as culturas e tradições indígenas, preparando-os para os desafios do século XXI. Reconhecendo a rica diversidade de expressões de gênero, [a organização] combate a discriminação e promove a igualdade de oportunidades para todas as pessoas indígenas, assim como trabalha para fortalecer a consciência ambiental dos povos indígenas e sua capacidade de se adaptarem às mudanças climáticas"