O Mulheres do Brasil é um grupo de mulheres, líderes de vários segmentos, que se uniram em outubro de 2013 com o objetivo de discutir temas caros à realidade brasileira como educação, empreendedorismo, cota para mulheres e projetos sociais. Atualmente o grupo reúne cerca de 700 mulheres de todo o país.
O grupo incentiva a equidade social e de gênero no trabalho, a valorização do respeito às diferenças e a promoção da garantia dos direitos a partir das especificidades. Defende, por exemplo, que o direito ao trabalho deve também garantir o direito da mulher à gestação, à maternidade e à amamentação de seus filhos sem a desvalorização do seu acesso e permanência no mercado de trabalho.
A empresária Sonia Regina Hess de Souza, do Conselho de Administração da Restoque, foi uma das fundadoras do Mulheres do Brasil, junto com Luiza Helena Trajano, líder do grupo. “Nós acreditamos que juntas podemos fazer muito pelo nosso país, principalmente pelas mulheres . Queremos apoiar o empreendedorismo porque queremos ajudar as mulheres a serem protagonistas. Ajudar a mostrar caminhos para as mulheres, dentro das escolhas de cada uma. Temos várias frentes de trabalho, seguindo uma visão 360 graus”, diz Sonia Regina.
O grupo se organiza em comitês que debatem temas específicos, como cultura, educação, empreendedorismo, saúde e combate à violência contra a mulher. “Pensamos na mulher como um todo, desenvolvimento pessoal e profissional, mulher na violência, na cultura, no jurídico, estamos olhando o mundo da mulher – os tantos mundos da mulher e como podemos ajuda-la em cada um deles”, explica Sonia.
Fundo ELAS apoia a iniciativa e faz parte do grupo
As coordenadoras do Fundo ELAS também participam do grupo, que realiza reuniões mensais. “É uma honra para mim estar no Mulheres do Brasil porque sou estrangeira e Luiza Trajano e outras colegas consideraram que era importante alguém que tinha criado um fundo de mulheres estar no grupo, apesar de ser estrangeira”, diz Amalia Fischer, coordenadora geral do Fundo ELAS.
Kaká Verdade, coordenadora executiva do Fundo ELAS, integra ocomitê de combate à violência contra a mulher, o comitê social e o comitê 80 em 8, voltado para a valorização da mulher executiva. “Participamos porque acreditamos que é possível estimular as organizações e governo a melhorarem a performance do Brasil através da implementação de políticas efetivas de empoderamento da mulher. Um projeto concreto que temos é o de avançar na conquista de Cotas para Executivas nos Conselhos Empresariais”.
“O comitê 80 em 8 tem acompanhado o projeto de Lei de Cotas no Senado e o trâmite da sugestão de Decreto Presidencial elaborado pelo subgrupo. Dedica-se também a engajar formadores de opinião e da mídia sobre a importância de se estabelecer as cotas e apoiar e formar executivas para exercerem cargo de conselheiras. Já o comitê social visa potencializar experiências diferenciadas no campo social por meio de conexões público privadas e mobilizar o engajamento das Mulheres do Brasil”, diz Kaká.
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