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O mês de abril marcou a realização da reunião anual do Conselho de Urgent Action Fund (Fundo de Ações Emergenciais para Mulheres), no Rio de Janeiro. O tema principal do encontro foi o estabelecimento de uma sede da organização na América do Sul, assim como aconteceu na África. Acompanhe abaixo a entrevista com Eleanor Douglas, conselheira da organização.

O que motivou a criação de um escritório do Urgent Action Fund na América Latina?
Temos três motivos importantes para criação do escritório. O primeiro é estar mais próximo das ativistas e também melhorar nossa capacidade de estar junto com as mulheres latino-americanas. O segundo é uma tendência de obter mais financiamentos para as organizações do Sul. E o terceiro é uma maior facilidade de atuação com menos burocracia.

E quais são os planos para o escritório latino-americano?
Neste momento, estamos selecionando o país que receberá o escritório. Há uma tendência grande para fiquemos localizados em Bogotá, na Colômbia. O passo seguinte é formar um conselho que incluía mulheres com experiências diversas, como indígenas, afrodescentes e lésbicas. Esperamos estar em operação em, no máximo, um ano.