A pesquisa Ativismo e Pandemia no Brasil, publicada em novembro de 2021, evidencia como grupos e organizações de mulheres e de LBTI (lésbicas, bissexuais, trans e intersexo) brasileiras foram impactadas e vêm construindo respostas o à pandemia da Covid-19.
Você verá como o contexto sociopolítico e econômico brasileiro levou à perda de direitos e à precarização, realidade que foi agravada no contexto pandêmico, e como a atuação dos movimentos sociais liderados por mulheres e por LBTI foram importantes frente a esses desafios.
Frente a isso, o ELAS+ flexibilizou recursos no apoio a grupos com e sem CNPJ, em 2020 e em 2021, para que pudessem atender às demandas de emergência humanitária e manter suas organizações ativas na contínua luta por direitos. O ELAS+, por conhecer a trajetória, a presença e a importância dos movimentos sociais, sabia que estariam ali, buscando garantir sua própria sobrevivência e adaptar seus trabalhos remunerados ou voluntários aos novos protocolos. Quando os grupos de mulheres e LBTIs foram acionados ou convocados a agir, seja pelas demandas específicas relacionadas à pandemia, seja pelos agravos sociais desencadeados pela má gestão do Estado, elas entraram em movimento.
The research “Activism and the Pandemic in Brazil”, published in November 2021, highlights how Brazilian women’s groups and LBTI (lesbian, bisexual, trans, and intersex) organizations were impacted by and responded to the Covid-19 pandemic.
You will see how the Brazilian sociopolitical and economic context led to a loss of rights and increased precariousness, a reality that was further exacerbated during the pandemic, and how the work of women-led and LBTI social movements was crucial in facing these challenges.
In response, ELAS+ adapted resources to support both registered and non-registered groups in 2020 and 2021, enabling them to meet emergency humanitarian needs and keep their organizations active in the ongoing fight for rights. ELAS+, familiar with the history, presence, and importance of social movements, knew that these groups would be there, striving to ensure their own survival and adapting their paid or volunteer work to new protocols. When women’s and LBTI groups were called upon to act—whether in response to pandemic-specific needs or the social harms triggered by poor state management—they mobilized into action.